Sinto, falo, penso em ti. Cada segundo do meu dia é passado a recordar todas as palavras premeditadas que soltas e que espalhas pela minha cara sempre que os teus lábios de sábio, de monstro apaixonante me mordem. O meu egocentrismo estanca no começo da tua boca e suplico sempre que me envolvas de mais beijos, de mais língua e que desse veneno nasça um sufoco que anseio em todos os instantes. A minha mente foi invadida por todos os lances, todas as tuas imagens que guardo e das quais não prescindo. Existe em ti um alinhamento, uma forma fixa de gesticular, de ouvir. E, assim que olhas pelo vidro que protege os meus olhos, vejo-te a sorrir.
Há algo em mim que me puxa para te ver. Existe em nós uma obcessão pelo extraordinário que me faz acreditar no que temos em conjunto. E eu recuo. Tenho medo de cair, tenho medo de voltar atrás no tempo e ver um abismo que dispenso saltar.
És tu e esses teus belos olhos azuis onde me queria banhar que depoletam em mim um desejo incontrolável. Mas, mal fecho os olhos concentro-me no que sou e descubro a imensa verdade de que não me quero perder. És tu. És tu e essa cabeça ingénua que me prendem aqui.
Perdoa-me se não confesso o meu nome, mas sei que sabes quem sou, porque me conheces e sentes a minha presença junto a ti.
Confesso que tenho inveja. Lido mal com a palavra partilha e quase que morro de ciúme dessa brisa que sopra nos teus cabelos, dessa areia que pisas e nela deslizas. Sei também que muitos te amam e que te fartas de voar nos teus sonhos. Mas não quero que sejas só meu, quero partilhar-te com o resto do mundo e deixar-te flutuar pelo azul de céu selvagem.
Hoje vi-te e tocaste-me, senti-te respirar. Por vezes entras em fúria, quando te nego ao sentir o teu melhor aroma. Mas continuo a admirar-te desde o primeiro dia em que te vi. Essa tua imensidão de palavras, esse teu olhar... invejo-te pois todos os dias vês o nascer e pôr do sol, nunca dormes, és feliz.
Há algo em mim que me puxa para te ver. Existe em nós uma obcessão pelo extraordinário que me faz acreditar no que temos em conjunto. E eu recuo. Tenho medo de cair, tenho medo de voltar atrás no tempo e ver um abismo que dispenso saltar.
És tu e esses teus belos olhos azuis onde me queria banhar que depoletam em mim um desejo incontrolável. Mas, mal fecho os olhos concentro-me no que sou e descubro a imensa verdade de que não me quero perder. És tu. És tu e essa cabeça ingénua que me prendem aqui.
Perdoa-me se não confesso o meu nome, mas sei que sabes quem sou, porque me conheces e sentes a minha presença junto a ti.
Confesso que tenho inveja. Lido mal com a palavra partilha e quase que morro de ciúme dessa brisa que sopra nos teus cabelos, dessa areia que pisas e nela deslizas. Sei também que muitos te amam e que te fartas de voar nos teus sonhos. Mas não quero que sejas só meu, quero partilhar-te com o resto do mundo e deixar-te flutuar pelo azul de céu selvagem.
Hoje vi-te e tocaste-me, senti-te respirar. Por vezes entras em fúria, quando te nego ao sentir o teu melhor aroma. Mas continuo a admirar-te desde o primeiro dia em que te vi. Essa tua imensidão de palavras, esse teu olhar... invejo-te pois todos os dias vês o nascer e pôr do sol, nunca dormes, és feliz.
- Tu, oh monstro dos sete mares. És tu!